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Mundo Larco

2 de março de 2021

Dia Internacional da Mulher

Chegamos a mais um Dia Internacional da Mulher, e a cada ano que passa, temos mais a comemorar. São inúmeros desafios culturais vencidos e muitas conquistas alcançadas. Em especial no setor de petróleo e gás, campo ainda muito masculino. De acordo com estimativa da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE), em oito anos, de 2003 a 2011, a taxa de crescimento relativo da força de trabalho feminina foi de 105% no mercado de trabalho offshore, petróleo e gás. Aqui na Larco, por exemplo, as mulheres cresceram e já são 46.09% no setor administrativo, além de marcarem presença nos setores operacionais.
Quando se aposta em diversidade, só se tem a ganhar. É o que aponta o relatório global da consultoria Mc Kinsey How women can help fill the oil and gas industry’s talent gap (Como as mulheres podem ajudar a preencher o déficit de talentos da indústria de óleo e gás, na tradução livre) publicado em 2019. As empresas que possuem ao menos 30% de mulheres nos níveis executivos e de conselho, saem na frente da concorrência. Com mais diversidade, a rentabilidade é, em média, 21% maior e o crescimento na geração de valor é de 27%.
Isso acontece porque pessoas diversas, não só de gênero, mas de raça e orientação sexual, trazem pontos de vista e experiências de vida diferentes, capazes de promover naturalmente a criatividade e a inovação. Consequentemente, há mais lucratividade e produtividade. E para mudar a cultura presente no ambiente de trabalho, lideranças diversas são fundamentais, já que são elas que definem as estratégias e selecionam os demais, permitindo um olhar amplo sobre minorias e trazendo em si o famoso “se colocar no lugar do outro” para realizar escolhas mais empáticas e assertivas no ambiente corporativo.
É aí que já podemos comemorar algumas vitórias femininas. Muitas companhias estão evoluindo e aprimorando práticas para equidade de gênero, de acordo com a segunda edição da pesquisa “Mulheres na Liderança”, lançada no ano passado e realizada pelos jornais Valor e O Globo e pelas revistas Época Negócios e Marie Claire, em parceria com a ONG WILL (Women in Leadership in Latin America).
O tema apareceu como prioridade na agenda de 66% dos CEOs em 2020, número 14% maior em comparação ao número visto na edição de 2019 da pesquisa. Além disso, quase 70% das empresas analisadas informaram ter uma liderança formal para a promoção da igualdade de gênero. Calma que ainda tem mais: mais da metade das organizações relataram possuir políticas com metas claras e ações planejadas.
A equidade entre os gêneros tem se revelado essencial na economia 4.0, não só porque faz bem para a sociedade, mas também porque melhora o negócio, como nos resultados mostrados no relatório da Mc Kinsey. Estamos presenciando uma mudança de cultura cada vez mais positiva. Um cenário cada dia mais real, onde portas, antes fechadas às mulheres, agora seguem abertas com suas inúmeras possibilidades. Elas estão agarrando as oportunidades com força e, como boas líderes, seguem abrindo novos e interessantes caminhos para as profissionais do futuro.